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Contador D'Estórias

Um blog com estórias dentro.

Contador D'Estórias

Um blog com estórias dentro.

Sab | 13.05.17

Gato Preto, Gato Preto

Carina Pereira
O gato era vadio. Preto, de jeito dócil, não hesitou em aproximar-se quando ela colocou o pires com leite do lado de fora da porta. Quando acabou de beber, miou a pedir mais e enroscou-se nas suas pernas. Estava ferido numa das patas e mancava, mas parecia esquecido disso quando ela lhe trouxe o segundo pires e alguma coisa que sobrara do almoço para ele comer. Ficou por ali a tarde toda, depois desapareceu. No dia seguinte, quando Rita chegou da escola, lá estava ele outra vez. A mãe (...)
Ter | 19.01.16

Logo, Logo

Carina Pereira
Ela mexe-se no leito, desperta calmamente do seu sono leve, e não sabe o que a acordou. Se a brisa que entra pela janela aberta, resguardada apenas pelo delicado algodão das cortinas, se um sonho de que não se lembra. Lá fora as cigarras cantam contra o orvalho nocturno. Abre os olhos, fitando a janela, e antevê a lua lá no alto, auréola de luz amarela, parece um brinco colocado na orelha do céu.Ele beija-lhe o ombro despido e ela sobressalta-se, antes de o reconhecer por sentido. (...)
Ter | 19.01.16

Logo, Logo

Carina Pereira
Ela mexe-se no leito, desperta calmamente do seu sono leve, e não sabe o que a acordou. Se a brisa que entra pela janela aberta, resguardada apenas pelo delicado algodão das cortinas, se um sonho de que não se lembra. Lá fora as cigarras cantam contra o orvalho nocturno. Abre os olhos, fitando a janela, e antevê a lua lá no alto, auréola de luz amarela, parece um brinco colocado na orelha do céu.Ele beija-lhe o ombro despido e ela sobressalta-se, antes de o reconhecer por sentido. (...)
Qui | 19.11.15

Adeus

Carina Pereira
Quando demos as mãos naquele Setembro ainda quente, sabíamos que os dias eram contados e fomos com a promessa de que o adeus era uma certeza. Prometemos, ali mesmo, de costas sobre os lençóis ainda quentes, e olhos fixos no tecto branco, que não viveríamos cada dia como se fosse o nosso último. Nós sabíamos quando o nosso último dia seria, por isso o melhor era viver este amor como se não fosse acabar. Afinal, quando só há uma promessa num tempo sem promessas, de nada vale (...)
Seg | 22.06.15

Maria Clara, A Pequena Detective

Carina Pereira
Agora que o concurso do Pingo Doce já acabou e que eu, obviamente, não ganhei, já posso publicar a história que escrevi para nele participar. É muito simples e certamente pequena para um concurso com este calibre, mas na altura foi o que consegui escrever. Histórias infantis são difíceis!*Maria Clara, a Pequena Detective Nessa manhã Maria Clara tinha-se levantado para o rebuliço do dia. Normalmente, gostava de acordar e ouvir os pássaros a cantarem, deixar-se espreguiçar como (...)
Seg | 22.06.15

Maria Clara, A Pequena Detective

Carina Pereira
Agora que o concurso do Pingo Doce já acabou e que eu, obviamente, não ganhei, já posso publicar a história que escrevi para nele participar. É muito simples e certamente pequena para um concurso com este calibre, mas na altura foi o que consegui escrever. Histórias infantis são difíceis!*Maria Clara, a Pequena Detective Nessa manhã Maria Clara tinha-se levantado para o rebuliço do dia. Normalmente, gostava de acordar e ouvir os pássaros a cantarem, deixar-se espreguiçar como (...)
Sab | 16.05.15

O Sujeito E O Predicado

Carina Pereira
Namoravam à porta de casa dela, sobre a supervisão da mãe, que tricotava variados panos, panos que eram guardados mais tarde num baú de verga, designado desde a sua nascença para manter todas as quinquilharias que a mãe achava importante fazerem parte de um enxoval.Ela era uma rapariga de respeito; ao contrário das outras não se dava a desvarios, não se vestia de maneira provocante e, mais importante, fazia sempre aquilo que os pais, pessoas de nobre carácter e costumes brandos, (...)
Sab | 16.05.15

O Sujeito E O Predicado

Carina Pereira
Namoravam à porta de casa dela, sobre a supervisão da mãe, que tricotava variados panos, panos que eram guardados mais tarde num baú de verga, designado desde a sua nascença para manter todas as quinquilharias que a mãe achava importante fazerem parte de um enxoval.Ela era uma rapariga de respeito; ao contrário das outras não se dava a desvarios, não se vestia de maneira provocante e, mais importante, fazia sempre aquilo que os pais, pessoas de nobre carácter e costumes brandos, (...)