Ela mexe-se no leito, desperta calmamente do seu sono leve, e não sabe o que a acordou. Se a brisa que entra pela janela aberta, resguardada apenas pelo delicado algodão das cortinas, se um sonho de que não se lembra. Lá fora as cigarras cantam contra o orvalho nocturno. Abre os olhos, fitando a janela, e antevê a lua lá no alto, auréola de luz amarela, parece um brinco colocado na orelha do céu.Ele beija-lhe o ombro despido e ela sobressalta-se, antes de o reconhecer por sentido. (...)
Ela mexe-se no leito, desperta calmamente do seu sono leve, e não sabe o que a acordou. Se a brisa que entra pela janela aberta, resguardada apenas pelo delicado algodão das cortinas, se um sonho de que não se lembra. Lá fora as cigarras cantam contra o orvalho nocturno. Abre os olhos, fitando a janela, e antevê a lua lá no alto, auréola de luz amarela, parece um brinco colocado na orelha do céu.Ele beija-lhe o ombro despido e ela sobressalta-se, antes de o reconhecer por sentido. (...)