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Contador D'Estórias

Um blog com estórias dentro.

Contador D'Estórias

Um blog com estórias dentro.

Ter | 30.12.14

Quando Eu Morrer

Carina Pereira
Quando eu morrer As estrelas cadentes cairão do céu E continuarão a realizar desejos E entre as sombras das pedras da calçada Ouvir-se-á igualmente o rumor de beijos. Quando eu morrer, Vão-se ouvir risos de criança E os comboios seguirão os mesmos carris. Velhas e novas pegadas vão ser apagadas pelo mar E de um pedaço de terra far-se-á uma nova raiz. Quando eu morrer, As ervas daninhas crescerão por entre as lajes E o pó cobrirá as ruas onde eu passei, A música soará por (...)
Ter | 30.12.14

Quando Eu Morrer

Carina Pereira
Quando eu morrer As estrelas cadentes cairão do céu E continuarão a realizar desejos E entre as sombras das pedras da calçada Ouvir-se-á igualmente o rumor de beijos. Quando eu morrer, Vão-se ouvir risos de criança E os comboios seguirão os mesmos carris. Velhas e novas pegadas vão ser apagadas pelo mar E de um pedaço de terra far-se-á uma nova raiz. Quando eu morrer, As ervas daninhas crescerão por entre as lajes E o pó cobrirá as ruas onde eu passei, A música soará por (...)
Ter | 30.12.14

Sabes-me A Pouco

Carina Pereira
Sabes-me a pouco Mesmo quando me dás tudo de ti Porque se não o dizes, é pouco. Eu quero palavras A minha alma alimenta-se da tua voz Preciso de te ouvir dizer Gestos não bastam, metem-me dó. Olha-me e diz-me o que sem som Me dizem os teus abraços Porque eu preciso de saber, de escutar Eu preciso de encontrar a razão porque te seguem os meus passos. Sabes-me a pouco Porque tens segredos no teu quarto interior Porque não és capaz de pronunciar sem medo a palavra amor. As palavras (...)
Ter | 30.12.14

Sabes-me A Pouco

Carina Pereira
Sabes-me a pouco Mesmo quando me dás tudo de ti Porque se não o dizes, é pouco. Eu quero palavras A minha alma alimenta-se da tua voz Preciso de te ouvir dizer Gestos não bastam, metem-me dó. Olha-me e diz-me o que sem som Me dizem os teus abraços Porque eu preciso de saber, de escutar Eu preciso de encontrar a razão porque te seguem os meus passos. Sabes-me a pouco Porque tens segredos no teu quarto interior Porque não és capaz de pronunciar sem medo a palavra amor. As palavras (...)
Ter | 30.12.14

Sou Capaz

Carina Pereira
Sou capaz: de encontrar palavras Para descrever o indefinível De buscar forças para derrotar o invencível, De encontrar sinais que nem sequer existem. De percorrer caminhos sem me perder De provar veneno e não morrer, De trazer de novo para a batalha aqueles que desistem. Curiosamente, tenho forças e não as quero, Tenho meios e não os utilizo. Afinal, tento dizer-te o que sinto E as forças, as palavras desaparecem E “amo-te” é tudo o que consigo. Carina Pereira
Ter | 30.12.14

Sou Capaz

Carina Pereira
Sou capaz: de encontrar palavras Para descrever o indefinível De buscar forças para derrotar o invencível, De encontrar sinais que nem sequer existem. De percorrer caminhos sem me perder De provar veneno e não morrer, De trazer de novo para a batalha aqueles que desistem. Curiosamente, tenho forças e não as quero, Tenho meios e não os utilizo. Afinal, tento dizer-te o que sinto E as forças, as palavras desaparecem E “amo-te” é tudo o que consigo. Carina Pereira
Qua | 17.12.14

Simplicidade

Carina Pereira
Daqui desta janela não vejo mais do que o mesmo que toda a gente Não sou, nunca fui diferente. Os dias passam sem grande história Até ao pôr do sol desde o raiar da aurora Não tenho pássaros a cantar nas janelas Nem fadas, às vezes nem sequer estrelas Apenas eu. O vento nunca me contou segredos Nunca vi um movimento quando o mar bate nos rochedos Nenhuma fantasia que me lavasse  os medos. Aqui tenho tanto quanto os outros E não sou nada mais do que já fui e fiz Aqui, a vida (...)
Qua | 17.12.14

Simplicidade

Carina Pereira
Daqui desta janela não vejo mais do que o mesmo que toda a gente Não sou, nunca fui diferente. Os dias passam sem grande história Até ao pôr do sol desde o raiar da aurora Não tenho pássaros a cantar nas janelas Nem fadas, às vezes nem sequer estrelas Apenas eu. O vento nunca me contou segredos Nunca vi um movimento quando o mar bate nos rochedos Nenhuma fantasia que me lavasse  os medos. Aqui tenho tanto quanto os outros E não sou nada mais do que já fui e fiz Aqui, a vida (...)
Qua | 03.12.14

Cinco Mil Rasgos De Admiração

Carina Pereira
É quando tu olhas para mim Com cinco mil rasgos de admiração Que a lua não desce, que o sol mais aquece, Que os pés não tocam no chão. Nas rugas que os teus olhos franzem Eu vejo o livro que nunca li, histórias secretas Como se a história que contas fosse só para mim, Como se a vida fosse cheia de certezas… É quando olhas para mim Com um pequeno jeito de ansiedade Que eu te agarro a mão, te tiro também os pés do chão Que desistes, sem temor, da liberdade. Não quero (...)
Qua | 03.12.14

Cinco Mil Rasgos De Admiração

Carina Pereira
É quando tu olhas para mim Com cinco mil rasgos de admiração Que a lua não desce, que o sol mais aquece, Que os pés não tocam no chão. Nas rugas que os teus olhos franzem Eu vejo o livro que nunca li, histórias secretas Como se a história que contas fosse só para mim, Como se a vida fosse cheia de certezas… É quando olhas para mim Com um pequeno jeito de ansiedade Que eu te agarro a mão, te tiro também os pés do chão Que desistes, sem temor, da liberdade. Não quero (...)
Dom | 30.11.14

Quando Te Conheci

Carina Pereira
Quando te conheci O mundo continuou a girar O sol permaneceu no céu E não houve alteração no vento. Apenas, sem que ninguém notasse, A minha alma se encrespou O meu coração se apaixonou E eu te tranquei no pensamento. Carina Pereira in "Cinco Mil Rasgos De Admiração"
Dom | 30.11.14

Quando Te Conheci

Carina Pereira
Quando te conheci O mundo continuou a girar O sol permaneceu no céu E não houve alteração no vento. Apenas, sem que ninguém notasse, A minha alma se encrespou O meu coração se apaixonou E eu te tranquei no pensamento. Carina Pereira in "Cinco Mil Rasgos De Admiração"
Dom | 30.11.14

Sorriso

Carina Pereira
Um dia eu sorri e tu sorriste E não sei se senti o que sentiste Mas o nosso sorriso foi igual. E os teus olhos e os meus olhos se tocaram Mesmos distantes e, pela primeira vez, se amaram Como nunca antes, mais que um amor banal. Mas depois eu descobri que tu sorriste E que eu sorri e afinal nada mudou Porque eu esqueci o teu sorriso e tu o meu E a vida, sem notarmos, continuou. Carina Pereira in "Cinco Mil Rasgos De Admiração"
Dom | 30.11.14

Sorriso

Carina Pereira
Um dia eu sorri e tu sorriste E não sei se senti o que sentiste Mas o nosso sorriso foi igual. E os teus olhos e os meus olhos se tocaram Mesmos distantes e, pela primeira vez, se amaram Como nunca antes, mais que um amor banal. Mas depois eu descobri que tu sorriste E que eu sorri e afinal nada mudou Porque eu esqueci o teu sorriso e tu o meu E a vida, sem notarmos, continuou. Carina Pereira in "Cinco Mil Rasgos De Admiração"
Qua | 26.11.14

Por Onde Os Outros Não Vão

Carina Pereira
Inspirado por "Cântico Negro" de José Régio. Não me digas que tenho de seguir viagem, Que não posso voltar, mesmo que queira. Pouso as minhas malas, deixo tudo na estrada Vou para onde vou, à minha maneira. Não digas que os meus passos estão errados Que as minhas decisões são egoístas. Pego em mim mesma, no que de mim resta, Vou para onde quiser, até vos perder de vista. Não digas que (...)
Qua | 26.11.14

Por Onde Os Outros Não Vão

Carina Pereira
Inspirado por "Cântico Negro" de José Régio. Não me digas que tenho de seguir viagem, Que não posso voltar, mesmo que queira. Pouso as minhas malas, deixo tudo na estrada Vou para onde vou, à minha maneira. Não digas que os meus passos estão errados Que as minhas decisões são egoístas. Pego em mim mesma, no que de mim resta, Vou para onde quiser, até vos perder de vista. Não digas que (...)
Dom | 23.11.14

Magnetismo

Carina Pereira
Trocámos olhares e eu vi O meu futuro ali espelhado. No breve esgar do teu sorriso, Na força do teu subtil abraço. Eras um íman; E eu era ferro! Ferro carente de amor e de ternura. As nossas mãos, incandescentes, sucumbiram, Arrancaram vidas, desfizeram passados, misturaram-se numa. Marcaste-me o peito, queimaste-o como lava E tornamo-nos escravos do amor. Éramos pólos opostos, atracção que não se trava, Éramos poder desenfreado, arrebatador. Dá-me a mão, vem comigo. Eu sei (...)
Dom | 23.11.14

Magnetismo

Carina Pereira
Trocámos olhares e eu vi O meu futuro ali espelhado. No breve esgar do teu sorriso, Na força do teu subtil abraço. Eras um íman; E eu era ferro! Ferro carente de amor e de ternura. As nossas mãos, incandescentes, sucumbiram, Arrancaram vidas, desfizeram passados, misturaram-se numa. Marcaste-me o peito, queimaste-o como lava E tornamo-nos escravos do amor. Éramos pólos opostos, atracção que não se trava, Éramos poder desenfreado, arrebatador. Dá-me a mão, vem comigo. Eu sei (...)