Calhei de visitar o site da Wook para ver uma prenda para o dia da mãe, e deparei-me com esta indecência. Só não chorei porque não calhou.Vou perder a cabeça, mas vou encaixar o coração no sítio certo.
Calhei de visitar o site da Wook para ver uma prenda para o dia da mãe, e deparei-me com esta indecência. Só não chorei porque não calhou.Vou perder a cabeça, mas vou encaixar o coração no sítio certo.
Com o mês de Abril já a meio e toda a gente farta de chuva, a sonhar acordados com uns dias de praia ou mesmo em descansar enroladinhos na manta sem fazer nada, o boteco vem falar sobre férias!As minhas, para este ano, já estão mais ou menos encaminhadas!Este mês, no entanto, temos uma novidade: A Ana, do blog Anas Há Muitas, aceitou gentilmente aliar-se a este boteco, e será mais um elemento a deixar o seu registo nas publicações mensais. Vão lá fazer-lhe uma visita!Não se esqueçam também de dar uma vista de olhos aos outros textos desta tertúlia, que poderão encontrar nos seguintes links:A Limonada Da VidaAnas Há MuitasEspresso And StroopwafelLife's TexturesE quanto a vocês, já sabem como vão ser as vossas as férias este ano?*
Férias
Recordo-me uma vez de ter ido deixar um primo no aeroporto, que regressava ao país onde estava a trabalhar há largos anos e de, na viagem de regresso, vir a reflectir com a namorada dele – que partiria também dali a uns dias – sobre o conceito de férias para quem é emigrante.Alguns anos depois, esta realidade toca-me a mim. Não é queixa: decidi vir para a Bélgica por vontade própria. Na altura em que tomei a decisão tinha trabalho, – e adorava esse trabalho – ainda vivia om os meus pais, mas achava que arriscar e tentar ter uma vida financeiramente melhor lá fora valia a pena. Não me arrependo e, embora de certa forma as coisas não tivessem corrido como eu esperava (mas quando é que correm?), continuo a achar que conhecer um novo país, uma nova cultura, e sair do meu lugar de conforto me trouxe várias vantagens. As desvantagens, não vale a pena pensar nelas.Mas, voltando àquela viagem de carro e às suas reflexões, quando se é emigrante o conceito de férias muda. Não só porque queremos regressar ao ninho, mas porque há uma pressão da família para o fazermos.Enquanto vemos outros amigos a visitar locais novos, nós temos que nos desdobrar durante o ano para ir aqui ou ali, porque é certo que nos aguardam para a visita anual ao nosso país. Às vezes, sentimo-nos quase injustiçados, como se nos atirassem a obrigação, mesmo que nós próprios queiramos visitar quem ficou para trás. Depois, quando lá estamos, as férias são um correr de um lado para o outro, para visitar este ou aquele, e tentar não ferir ninguém, não esquecer ninguém, dar imprtância e tempo a todos.Não vou, no entanto, colocar-me aqui como se isto fosse um muro das lamentações; se por um lado sentimos quase o pesar da obrigação por estarmos longe, por outro também temos – se soubermos gerir bem as coisas – condições para viajar para outros sítios. É tudo uma questão de impôr objectivos, e poupar para tal.Este ano, além das duas semanas e meia de praxe em Portugal, já tenho planos para visitar outros lugares.Em 2014, pelo Natal, fui a Londres e, se eu já tinha uma fascinação pela cidade desde os meus onze anos, é certo que a visita só me aguçou a adoração. Gostei de tudo por lá, principalmente de olhar em volta e perceber absolutamente tudo o que lia, de ouvir conversas e entender o que diziam, – o que nem sempre acontece na Bélgica, apesar de já cá morar há quatro anos – da simplicidade que era andar de metro, dos monumentos conhecidos e das ruas com turistas. De calcorrear a cidade por horas e horas e ao fim do dia estar cansada, mas feliz. Este ano, quero regressar. Tenho amigos que lá moram, há comboio directo de Bruxelas para lá, e assim junto o matar saudades ao passar o tempo num lugar que gosto tanto. Com o bónus de andar de comboio!Em Junho devo visitar Amsterdão pela primeira vez! Toda a gente fica fascinada pela beleza da cidade e pelos canais, quero conhecer a casa de Anne Frank e vou fazê-lo com um dos meus melhores amigos. Devemos ainda apanhar o comboio para Roterdão para passar lá um dia. Melhor, não podia ser!Já na Bélgica, de todas as cidades mais turisticas, falta-me visitar uma: Brugge! Deste ano não passa, com comboio a menos de três horas de distância, um dia destes compro o bilhete e aventuro-me. A vantagem de viajar sozinha, é que podemos traçar o nosso próprio caminho, e eu gosto de passar tempo comigo mesma.Até lá, faço planos, e vou sonhando. Afinal, e citando novamente José Eduardo Agualusa, o melhor da viagem é o sonho.
Com o mês de Abril já a meio e toda a gente farta de chuva, a sonhar acordados com uns dias de praia ou mesmo em descansar enroladinhos na manta sem fazer nada, o boteco vem falar sobre férias!As minhas, para este ano, já estão mais ou menos encaminhadas!Este mês, no entanto, temos uma novidade: A Ana, do blog Anas Há Muitas, aceitou gentilmente aliar-se a este boteco, e será mais um elemento a deixar o seu registo nas publicações mensais. Vão lá fazer-lhe uma visita!Não se esqueçam também de dar uma vista de olhos aos outros textos desta tertúlia, que poderão encontrar nos seguintes links:A Limonada Da VidaAnas Há MuitasEspresso And StroopwafelLife's TexturesE quanto a vocês, já sabem como vão ser as vossas as férias este ano?*
Férias
Recordo-me uma vez de ter ido deixar um primo no aeroporto, que regressava ao país onde estava a trabalhar há largos anos e de, na viagem de regresso, vir a reflectir com a namorada dele – que partiria também dali a uns dias – sobre o conceito de férias para quem é emigrante.Alguns anos depois, esta realidade toca-me a mim. Não é queixa: decidi vir para a Bélgica por vontade própria. Na altura em que tomei a decisão tinha trabalho, – e adorava esse trabalho – ainda vivia om os meus pais, mas achava que arriscar e tentar ter uma vida financeiramente melhor lá fora valia a pena. Não me arrependo e, embora de certa forma as coisas não tivessem corrido como eu esperava (mas quando é que correm?), continuo a achar que conhecer um novo país, uma nova cultura, e sair do meu lugar de conforto me trouxe várias vantagens. As desvantagens, não vale a pena pensar nelas.Mas, voltando àquela viagem de carro e às suas reflexões, quando se é emigrante o conceito de férias muda. Não só porque queremos regressar ao ninho, mas porque há uma pressão da família para o fazermos.Enquanto vemos outros amigos a visitar locais novos, nós temos que nos desdobrar durante o ano para ir aqui ou ali, porque é certo que nos aguardam para a visita anual ao nosso país. Às vezes, sentimo-nos quase injustiçados, como se nos atirassem a obrigação, mesmo que nós próprios queiramos visitar quem ficou para trás. Depois, quando lá estamos, as férias são um correr de um lado para o outro, para visitar este ou aquele, e tentar não ferir ninguém, não esquecer ninguém, dar imprtância e tempo a todos.Não vou, no entanto, colocar-me aqui como se isto fosse um muro das lamentações; se por um lado sentimos quase o pesar da obrigação por estarmos longe, por outro também temos – se soubermos gerir bem as coisas – condições para viajar para outros sítios. É tudo uma questão de impôr objectivos, e poupar para tal.Este ano, além das duas semanas e meia de praxe em Portugal, já tenho planos para visitar outros lugares.Em 2014, pelo Natal, fui a Londres e, se eu já tinha uma fascinação pela cidade desde os meus onze anos, é certo que a visita só me aguçou a adoração. Gostei de tudo por lá, principalmente de olhar em volta e perceber absolutamente tudo o que lia, de ouvir conversas e entender o que diziam, – o que nem sempre acontece na Bélgica, apesar de já cá morar há quatro anos – da simplicidade que era andar de metro, dos monumentos conhecidos e das ruas com turistas. De calcorrear a cidade por horas e horas e ao fim do dia estar cansada, mas feliz. Este ano, quero regressar. Tenho amigos que lá moram, há comboio directo de Bruxelas para lá, e assim junto o matar saudades ao passar o tempo num lugar que gosto tanto. Com o bónus de andar de comboio!Em Junho devo visitar Amsterdão pela primeira vez! Toda a gente fica fascinada pela beleza da cidade e pelos canais, quero conhecer a casa de Anne Frank e vou fazê-lo com um dos meus melhores amigos. Devemos ainda apanhar o comboio para Roterdão para passar lá um dia. Melhor, não podia ser!Já na Bélgica, de todas as cidades mais turisticas, falta-me visitar uma: Brugge! Deste ano não passa, com comboio a menos de três horas de distância, um dia destes compro o bilhete e aventuro-me. A vantagem de viajar sozinha, é que podemos traçar o nosso próprio caminho, e eu gosto de passar tempo comigo mesma.Até lá, faço planos, e vou sonhando. Afinal, e citando novamente José Eduardo Agualusa, o melhor da viagem é o sonho.
A Aninha Ferreira, do blog Aquele Cantinho nomeou-me já há duas décadas para responder a esta tag e hoje, finalmente!, meti mãos ao trabalho. Obrigada, Aninha! :D
11 Factos Sobre Mim:
Nasci na Póvoa de Varzim mas vivo na Bélgica desde 2011;
Falo Português (duh), Inglês, Holandês e estou a aprender Italiano (2º ano);
Vivo sozinha desde Novembro de 2015;
Adoro ler livros e sou fã de Harry Potter desde os 13 anos;
Os meus autores favoritos são José eduardo Agualusa e Mia Couto;
Adoro música, principalmente Fado;
Sei tocar um pouco guitarra clássica;
Colecciono corujas;
Uma das minhas coisas favoritas é ir ao cinema;
Adoro - mesmo muito! - andar de comboio (mas tenho medo de andar de avião);
Mantenho um diário sobre o dia-a-dia e um diário de sonhos, onde aponto o que sonho.
Respostas às perguntas colocadas: 1. Prefere ler um livro ou ver um filme?Diacho, isto é muito complicado de escolher! Em geral, costumo ler mais, mas ultimamente tenho visto várias séries e filmes (blame it on Netflix!). No entanto, continuo a achar que ler é mais prazeiroso do que ver filmes.2. O que mais o faz relaxar?Yoga faz-me relaxar, embora já não pratique há uns belos meses. Dormir, quando sei que não tenho horas para acordar, faz-me relaxar. Andar de comboio faz-me relaxar. Ler faz-me relaxar, assim como ir ao cinema ou ouvir boa música. Não sou esquisita, como se vê.3. Qual o tema do primeiro post?O meu primeiro post neste blog é uma crónica à minha saudade por Portugal. Cheesy, I know. 4. Qual o seu blog favorito?Ui, isto agora! Gosto muito do Desabafos Em Rodapé, porque a Mia escreve sem pretenção, está aqui sem objectivos concretos e faz-nos rir a bandeiras despregadas, são tiradas de génio. Toda a gente devia ler o texto dela sobre as pechinchas do Lidl (que é um reflexo das minhas idas lá, também), uma pérola cómica. O Por Falar Noutra Coisa também é sempre certeiro, espero sempre ansiosamente o consultório sentimental, todas as terças. Mas gosto de vários outros blogs, tem também muito a ver com quem os dirige, há boa gente por aqui.5. Como costuma dar a conhecer o seu blog?Se há coisa que me tira do sério é alguém comentar uma publicação (nem falo em posts meus, que isso nunca aconteceu, mas já vi noutros) e depois dizer vá ver o meu blog também e deixam o endereço. É que o comentário, por mais simpático que seja, perde o valor todo. Ou então pedirem para seguir o blog, porque eu não consigo fazer isso. Nem quero seguidores só porque sim, prefiro saber que as pessoas que seguem o meu blog o fazem porque o encontraram e gostaram dele, até porque não tenho grandes pretenções para este espaço. É um hobby e, como tudo na minha vida, a partir do momento que passa a ser uma obrigação, deixa de me apetecer mantê-lo. (É incrível como eu sou capaz de me levantar para trabalhar todos os dias! :D )A única coisa que faço, porque não é um pedido de seguimento mas apenas uma forma de divulgar sem estrilho, é colocando o blogue em plataformas como o Blogging ou Blogues de Portugal, e alguns grupos do facebook, desde que me tragam mais coisas boas do que chatices.6. Qual o post que teve mais visualizações até hoje?Este, sobre o concerto do Marco Rodrigues em Gent. Ele partilhou-o na página oficial de facebook e aquilo foram só entradas.7. E qual o que teve mais comentário? Hum, não faço mesmo ideia! Há forma de ver isso?8. Quais as principais metas do blog?Primeiro, é para eu continuar a escrever. Se não tiver razões para escrever a sério acabo por me desleixar. Deus sabe que, mesmo assim, acabo por me desleixar, fica sempre tudo a meio. Com o blog tenho sempre um espaço para contar coisas mais pessoais - embora os posts mais pessoas não estejam neste contador, mas no meu outro blog, Que Não Sei Quê - e para postar os meus poemas e contos e, assim, também conseguir algum feedback sobre a minha escrita.9. Como descreverias o teu blog em apenas 5 palavras?Aqui se contam muitas histórias! :D10. tem alguma colecção? De Que?Tenho! Tenho uma colecção de corujas que vem já desde os meus 21 anos! Não gasto nela rios de dinheiro - nem sequer tenho rios de dinheiro para gastar, mesmo que quisesse - mas quem me conhece vai-me oferecendo corujas e quando encontro algo mesmo giro e em conta, lá trago para casa. É claro que também colecciono livros, mas essa colecção já tem mais propósito, não é só para decoração.11. O que não pode faltar quando sai de casa?A carteira.As minhas 11 perguntas:
Tens algum sítio preferido para ler? E para escrever no blog?
Gelados ou chocolates?
Se tivesses um super poder, qual escolherias?
Um livro que tenhas lido e gostavas que fosse adaptado ao cinema?
Se pudesses controlar mentes por um dia, o que farias?
Se te dessem a oportunidade de dominar uma área (carreira, vida em geral, etc) para sempre, qual escolherias?
Uma história que tenhas lido/visto (no ecrã) que gostavas de ter vivido?
Viajar para o teu passado ou futuro (podias interagir contigo mesma)?
Figura famosa já morta com quem gostarias de conversar?
Um sonho - dos que se tem a dormir - que te tenha ficado guardado na memória, ou que seja recorrente (ou os dois, se for o caso)?
Lista de coisas a fazer antes de morrer? :D
Blogues que indico:A quem me segue e tem menos de 200 seguidores, este é para vocês! (Não sei quem são, por isso acusem-se!)
A Aninha Ferreira, do blog Aquele Cantinho nomeou-me já há duas décadas para responder a esta tag e hoje, finalmente!, meti mãos ao trabalho. Obrigada, Aninha! :D
11 Factos Sobre Mim:
Nasci na Póvoa de Varzim mas vivo na Bélgica desde 2011;
Falo Português (duh), Inglês, Holandês e estou a aprender Italiano (2º ano);
Vivo sozinha desde Novembro de 2015;
Adoro ler livros e sou fã de Harry Potter desde os 13 anos;
Os meus autores favoritos são José eduardo Agualusa e Mia Couto;
Adoro música, principalmente Fado;
Sei tocar um pouco guitarra clássica;
Colecciono corujas;
Uma das minhas coisas favoritas é ir ao cinema;
Adoro - mesmo muito! - andar de comboio (mas tenho medo de andar de avião);
Mantenho um diário sobre o dia-a-dia e um diário de sonhos, onde aponto o que sonho.
Respostas às perguntas colocadas: 1. Prefere ler um livro ou ver um filme?Diacho, isto é muito complicado de escolher! Em geral, costumo ler mais, mas ultimamente tenho visto várias séries e filmes (blame it on Netflix!). No entanto, continuo a achar que ler é mais prazeiroso do que ver filmes.2. O que mais o faz relaxar?Yoga faz-me relaxar, embora já não pratique há uns belos meses. Dormir, quando sei que não tenho horas para acordar, faz-me relaxar. Andar de comboio faz-me relaxar. Ler faz-me relaxar, assim como ir ao cinema ou ouvir boa música. Não sou esquisita, como se vê.3. Qual o tema do primeiro post?O meu primeiro post neste blog é uma crónica à minha saudade por Portugal. Cheesy, I know. 4. Qual o seu blog favorito?Ui, isto agora! Gosto muito do Desabafos Em Rodapé, porque a Mia escreve sem pretenção, está aqui sem objectivos concretos e faz-nos rir a bandeiras despregadas, são tiradas de génio. Toda a gente devia ler o texto dela sobre as pechinchas do Lidl (que é um reflexo das minhas idas lá, também), uma pérola cómica. O Por Falar Noutra Coisa também é sempre certeiro, espero sempre ansiosamente o consultório sentimental, todas as terças. Mas gosto de vários outros blogs, tem também muito a ver com quem os dirige, há boa gente por aqui.5. Como costuma dar a conhecer o seu blog?Se há coisa que me tira do sério é alguém comentar uma publicação (nem falo em posts meus, que isso nunca aconteceu, mas já vi noutros) e depois dizer vá ver o meu blog também e deixam o endereço. É que o comentário, por mais simpático que seja, perde o valor todo. Ou então pedirem para seguir o blog, porque eu não consigo fazer isso. Nem quero seguidores só porque sim, prefiro saber que as pessoas que seguem o meu blog o fazem porque o encontraram e gostaram dele, até porque não tenho grandes pretenções para este espaço. É um hobby e, como tudo na minha vida, a partir do momento que passa a ser uma obrigação, deixa de me apetecer mantê-lo. (É incrível como eu sou capaz de me levantar para trabalhar todos os dias! :D )A única coisa que faço, porque não é um pedido de seguimento mas apenas uma forma de divulgar sem estrilho, é colocando o blogue em plataformas como o Blogging ou Blogues de Portugal, e alguns grupos do facebook, desde que me tragam mais coisas boas do que chatices.6. Qual o post que teve mais visualizações até hoje?Este, sobre o concerto do Marco Rodrigues em Gent. Ele partilhou-o na página oficial de facebook e aquilo foram só entradas.7. E qual o que teve mais comentário? Hum, não faço mesmo ideia! Há forma de ver isso?8. Quais as principais metas do blog?Primeiro, é para eu continuar a escrever. Se não tiver razões para escrever a sério acabo por me desleixar. Deus sabe que, mesmo assim, acabo por me desleixar, fica sempre tudo a meio. Com o blog tenho sempre um espaço para contar coisas mais pessoais - embora os posts mais pessoas não estejam neste contador, mas no meu outro blog, Que Não Sei Quê - e para postar os meus poemas e contos e, assim, também conseguir algum feedback sobre a minha escrita.9. Como descreverias o teu blog em apenas 5 palavras?Aqui se contam muitas histórias! :D10. tem alguma colecção? De Que?Tenho! Tenho uma colecção de corujas que vem já desde os meus 21 anos! Não gasto nela rios de dinheiro - nem sequer tenho rios de dinheiro para gastar, mesmo que quisesse - mas quem me conhece vai-me oferecendo corujas e quando encontro algo mesmo giro e em conta, lá trago para casa. É claro que também colecciono livros, mas essa colecção já tem mais propósito, não é só para decoração.11. O que não pode faltar quando sai de casa?A carteira.As minhas 11 perguntas:
Tens algum sítio preferido para ler? E para escrever no blog?
Gelados ou chocolates?
Se tivesses um super poder, qual escolherias?
Um livro que tenhas lido e gostavas que fosse adaptado ao cinema?
Se pudesses controlar mentes por um dia, o que farias?
Se te dessem a oportunidade de dominar uma área (carreira, vida em geral, etc) para sempre, qual escolherias?
Uma história que tenhas lido/visto (no ecrã) que gostavas de ter vivido?
Viajar para o teu passado ou futuro (podias interagir contigo mesma)?
Figura famosa já morta com quem gostarias de conversar?
Um sonho - dos que se tem a dormir - que te tenha ficado guardado na memória, ou que seja recorrente (ou os dois, se for o caso)?
Lista de coisas a fazer antes de morrer? :D
Blogues que indico:A quem me segue e tem menos de 200 seguidores, este é para vocês! (Não sei quem são, por isso acusem-se!)
Abril: o mês da liberdade e, como não podia deixar de ser, de mais uma edição da Blogazine!Este mês escrevi sobre o novo disco da Deolinda, Outras Histórias e tive o prazer de entrevistar o autor Bruno Félix para a rubrica Chiado Editora! Ficam os textos em baixo, para uma melhor leitura, a par com o link da revista, para a lerem na íntegra.Espero que gostem!Não se esqueçam também que a revista está a sortear entradas para a Expo Cosmética. Arrisquem!http://blogazine.pt/nelson-freitas
Carina Pereira
Deolinda: Outras Histórias
Outras Histórias é o mais recente disco dos Deolinda, que contam já com três álbuns de estúdio e um ao vivo no Coliseu dos Recreios. Com entrada direta para número um do top nacional, este Outras Histórias contém quinze faixas, cada uma delas escrita e composta por Pedro da Silva Martins que, não fossem estes quinze temas um feito por si só, ainda contribuiu para seis álbuns que se encontram de momento nos lugares cimeiros do top nacional.O single de apresentação do disco é Corzinha de Verão, uma sátira ao (mau) tempo, que traduz para a música a máxima constante de que o universo conspira contra nós. Com acordes leves e letra ligeira, fica no ouvido com facilidade.A vertente de intervenção e crítica ao estado atual do país continua bem presente no tema Bote Furado e as nuances dramaticais da interpretação de Ana Bacalhau assentam em matérias destas que nem uma luva.É quase um sacrilégio nomear apenas algumas das canções que compõem esta obra e arriscarmo-nos a deixar outras tão boas de fora; são todas demasiado preciosas para se atribuir preferências. A apontar o dedo a alguma em particular, que sejam as que saem daquilo a que já estamos habituados a ouvir pelos Deolinda: A Velha e o DJ é uma surpresa para aqueles que colocam a música electrónica de parte. Fugindo ao som acústico tão característico da banda, é impossível escutá-la sem bater com um pézinho que seja.Há amor de sobra – e de verdade – em Manta Para Dois e um belíssimo dueto com Manuel Cruz, dos Ornatos Violeta, em Desavindos e, se o humor nunca pode faltar, Berbicacho, Bom Partido e A Avó Da Maria são uma roda-viva de desencontros e trocadilhos.Há quem diga que este é o melhor disco dos Deolinda. Não consigo afirmá-lo assim com tanta determinação, por correr o risco de colocar em segundo plano três álbuns anteriores que são uma maravilha e onde, a cada dia, encontro uma nova música preferida porque, no fundo, são-nas todas. Tenho a certeza, isso sim, que sendo o melhor ou não, é uma delícia a saborear sem moderação.[gallery ids="2162,2163" type="rectangular"]
Entrevista a Bruno Félix
Bruno Félix nasceu em São Sebastião do Paraíso, no Brasil, a 9 de março de 1983. Aos treze anos começou a tocar guitarra clássica, mas aquela que se tornaria a sua verdadeira paixão musical – o Blues - nasceu ao ouvir pela primeira vez um disco de Stevie Ray Vaughn.Em 2005 formou-se em Direito e foi nessa altura também que a escrita passou a fazer parte dos seus dias.Com um livro editado pela Chiado Editora, de nome O Busto De Adão e Outras Poesias, Bruno Felix continua a conciliar a escrita com o seu primeiro amor, e a banda Bruno Félix e os Voodoo Kings editou o seu primeiro álbum em 2014, Nothing But The Blues.O segundo livro está em fase de revisão, e deve chegar às livrarias ainda este ano.*Gostava de agradecer em primeiro lugar por ter cedido esta entrevista à Blogazine, e congratulá-lo pelo sucesso do seu primeiro livro, O Busto De Adão E Outras Poesias.De acordo com a sua biografia, a música foi a paixão que chegou primeiro à sua vida. Sempre se ouviu música lá em casa? Ou foi uma paixão que descobriu sozinho? A maioria de minhas recordações da infância, nos anos 80, são musicais: cresci ouvindo A Arca de Noé de Vinícius de Moraes. Acho que quando aprendi a falar eu já sabia todas as letras de cor! O rock’n roll abrasileirado de Raul Seixas também marcou muito meu crescimento nessa época. Tenho até hoje em casa uma fita K7 com a gravação de minha voz cantando uma música do Raul. Lembro que meu pai gravava eu cantando e, quando me perguntava o que eu “queria ser quando crescer”, eu respondia: “cantor”. Mas foi só na adolescência que realmente fui aprender a tocar guitarra. Depois de muito rock, um belo dia fui “pego pelo blues”.Como é que a escrita passou também a ter lugar na sua arte? Interessei-me pelos clássicos da literatura mundial desde muito cedo. Quando ingressei na faculdade de Direito, já havia lido algumas obras de Cervantes, Alexandre Dumas, Tolstoi, Dostoiévski, etc. Eu estudava em outra cidade, por isso pegava um ônibus todas as noites. O trajeto demorava cerca de uma hora, o que me dava tempo de ler bastante (lembro que quando saiu o filme O Senhor dos Anéis eu não fui assistir, pois já havia lido os três volumes, o Hobbit e O Silmarillion). Imagino que a leitura sempre foi um convite à escrita. Nesse período em que eu estudava Direito, também vivi um pouco da boemia -costumava levar uma guitarra clássica para a faculdade. Por isso, além do blues, mergulhei também na MPB e foi assim que retomei o gosto pela poesia de maneira definitiva. Alguns poemas do livro O Busto de Adão e Outras Poesias foram escritos nesse período. Guardo comigo até hoje alguns originais rabiscados em cadernos da faculdade, ou datilografados.Como é que se deu a oportunidade de publicar o livro O Busto De Adão E Outras Poesias, com a chancela da Chiado Editora? Quando me decidi a digitar e organizar alguns poemas antigos, comecei a experimentar escrever mais, apenas para verificar o resultado, sem pretensão de publicar uma obra. Muitos amigos elogiavam quando algum poema se tornava público, e, cada vez mais eu escrevia. Um dia, minha esposa fez-me uma crítica que soou-me como um desafio. Foi algo como: “Por que você não publica um livro? Fica aí, escrevendo esses poemas... Pra quê?” Então, sem experiência alguma com o meio editorial, reuni todos poemas e enviei a algumas editoras brasileiras. Infelizmente, a maioria delas não se interessa por poesia, pois o mercado é pequeno por aqui. Até então eu não havia escrito o Busto de Adão. Foi por acaso que descobri a coleção “Prazeres Poéticos” da Chiado Editora e pensei: “Ah! Eis uma editora que se interessa por poesias!” Nesse ínterim, passei por um momento traumático em minha vida familiar e estive a ponto de enlouquecer. O que me fez recuperar o equilíbrio emocional e levar minha vida adiante, foi sentar-me à escrivaninha e lapidar o poema “O Busto de Adão”. Quando coloquei o ponto final no poema, a dor já havia passado (muitas vezes, a poesia tem um enorme poder de cura), então retomei o projecto de enviar o livro às editoras. Adivinha qual era a próxima da lista? Gosto de acreditar que ter anexado esse capítulo ao livro garantiu-me passar pelo crivo da editora, que desde o primeiro contacto mostrou-se muito atenciosa com relação à obra.Numa publicação no seu blog admitiu que o seu próximo projecto era para ter sido algo bastante mais arrojado- um livro de poesia chamado As Prodigiosas Maravilhas do Século XXI - mas acabou por decidir publicar outro livro primeiro. O que nos pode revelar sobre o seu segundo livro e sobre aquele que ficou ainda por terminar?Meu segundo livro não é de poesias. “A Menina e o Equilibrista – a história de um milagre” é um mergulho rápido em alguns dias da vida de um personagem que... Bem, ainda não escrevemos aquela sinopse que vai impressa na capa do livro... Não sei até onde posso ir (spoiller rsrsrs). Mas é uma história emocionante, de uma jornada de autodescobrimento. Pelo menos, muitas vezes eu me flagrei emocionado ao escrever, o que deve ser um bom sinal. Aliás, diverti-me muito durante os meses em que me dediquei a escrever essa história! Gabriel Garcia Márquez dizia que “se você se aborrece escrevendo, o leitor se aborrece lendo”. Caso tal máxima se aplique aos demais sentidos... Já sobre As Prodigiosas Maravilhas do Século XXI, será um livro de poemas para ser lido como um bom romance. É uma espécie de “Ópera Rock” em forma de poesia, que narra a viagem de um fidalgo do século XIX pelo espaço/tempo. Não consigo fazer nehuma previsão quanto à publicação, pois não depende apenas de mim... Existem outros poetas colaborando nessa obra, e, nem sempre eles aparecem quando é preciso! Talvez seja meu terceiro livro, talvez o décimo... Nunca se sabe. Qual foi mais desafiante escrever? O Busto De Adão e Outras Poesias ou o que está prestes a ser editado?O Busto de Adão e Outras Poesias. Pois poesia, para mim, é algo muito íntimo. Pessoa dizia que o “poeta é um fingidor”. Já Klopstock, que “fazer poesia é confessar-se”. Sou um grande adimirador da obra de Pessoa, mas, nesse ponto, concordo com o pensamento do poeta alemão. Já a prosa flui com mais velocidade e o comprometimento sentimental do autor é para com os personagens e a história a ser narrada. Escrevendo prosa, eu sinto que o fluxo de sentimentos é apenas de dentro pra fora. Já a poesia, tem o poder de me causar uma espécie de “choque de retorno”. Poemas são escritos com sentimento, no mesmo fluxo “de dentro para fora”, mas assim que o poema nasce, ganha vida. Por vezes a poesia-viva nos cura, mas em muitos casos esbofeteia o poeta, mostrando-lhe o quão miserável ele é.E quanto a projectos musicais? Novidades para breve da parte deBruno Félix e os Voodoo Kings? Sim, há novidades! Gravarei uma nova canção a ser lançada como web single e pretendo voltar aos palcos o quanto antes! Já estou agendando para este mês de março as primeiras sessões no estúdio!Há alguma data para apresentação do novo livro? Planos para vir a Portugal?Ainda não há data para o lançamento, só sei que acontecerá no segundo semestre deste ano. E sim, pretendo fazer uma visita a Lisboa para as sessões de lançamento!
Abril: o mês da liberdade e, como não podia deixar de ser, de mais uma edição da Blogazine!Este mês escrevi sobre o novo disco da Deolinda, Outras Histórias e tive o prazer de entrevistar o autor Bruno Félix para a rubrica Chiado Editora! Ficam os textos em baixo, para uma melhor leitura, a par com o link da revista, para a lerem na íntegra.Espero que gostem!Não se esqueçam também que a revista está a sortear entradas para a Expo Cosmética. Arrisquem!http://blogazine.pt/nelson-freitas
Carina Pereira
Deolinda: Outras Histórias
Outras Histórias é o mais recente disco dos Deolinda, que contam já com três álbuns de estúdio e um ao vivo no Coliseu dos Recreios. Com entrada direta para número um do top nacional, este Outras Histórias contém quinze faixas, cada uma delas escrita e composta por Pedro da Silva Martins que, não fossem estes quinze temas um feito por si só, ainda contribuiu para seis álbuns que se encontram de momento nos lugares cimeiros do top nacional.O single de apresentação do disco é Corzinha de Verão, uma sátira ao (mau) tempo, que traduz para a música a máxima constante de que o universo conspira contra nós. Com acordes leves e letra ligeira, fica no ouvido com facilidade.A vertente de intervenção e crítica ao estado atual do país continua bem presente no tema Bote Furado e as nuances dramaticais da interpretação de Ana Bacalhau assentam em matérias destas que nem uma luva.É quase um sacrilégio nomear apenas algumas das canções que compõem esta obra e arriscarmo-nos a deixar outras tão boas de fora; são todas demasiado preciosas para se atribuir preferências. A apontar o dedo a alguma em particular, que sejam as que saem daquilo a que já estamos habituados a ouvir pelos Deolinda: A Velha e o DJ é uma surpresa para aqueles que colocam a música electrónica de parte. Fugindo ao som acústico tão característico da banda, é impossível escutá-la sem bater com um pézinho que seja.Há amor de sobra – e de verdade – em Manta Para Dois e um belíssimo dueto com Manuel Cruz, dos Ornatos Violeta, em Desavindos e, se o humor nunca pode faltar, Berbicacho, Bom Partido e A Avó Da Maria são uma roda-viva de desencontros e trocadilhos.Há quem diga que este é o melhor disco dos Deolinda. Não consigo afirmá-lo assim com tanta determinação, por correr o risco de colocar em segundo plano três álbuns anteriores que são uma maravilha e onde, a cada dia, encontro uma nova música preferida porque, no fundo, são-nas todas. Tenho a certeza, isso sim, que sendo o melhor ou não, é uma delícia a saborear sem moderação.[gallery ids="2162,2163" type="rectangular"]
Entrevista a Bruno Félix
Bruno Félix nasceu em São Sebastião do Paraíso, no Brasil, a 9 de março de 1983. Aos treze anos começou a tocar guitarra clássica, mas aquela que se tornaria a sua verdadeira paixão musical – o Blues - nasceu ao ouvir pela primeira vez um disco de Stevie Ray Vaughn.Em 2005 formou-se em Direito e foi nessa altura também que a escrita passou a fazer parte dos seus dias.Com um livro editado pela Chiado Editora, de nome O Busto De Adão e Outras Poesias, Bruno Felix continua a conciliar a escrita com o seu primeiro amor, e a banda Bruno Félix e os Voodoo Kings editou o seu primeiro álbum em 2014, Nothing But The Blues.O segundo livro está em fase de revisão, e deve chegar às livrarias ainda este ano.*Gostava de agradecer em primeiro lugar por ter cedido esta entrevista à Blogazine, e congratulá-lo pelo sucesso do seu primeiro livro, O Busto De Adão E Outras Poesias.De acordo com a sua biografia, a música foi a paixão que chegou primeiro à sua vida. Sempre se ouviu música lá em casa? Ou foi uma paixão que descobriu sozinho? A maioria de minhas recordações da infância, nos anos 80, são musicais: cresci ouvindo A Arca de Noé de Vinícius de Moraes. Acho que quando aprendi a falar eu já sabia todas as letras de cor! O rock’n roll abrasileirado de Raul Seixas também marcou muito meu crescimento nessa época. Tenho até hoje em casa uma fita K7 com a gravação de minha voz cantando uma música do Raul. Lembro que meu pai gravava eu cantando e, quando me perguntava o que eu “queria ser quando crescer”, eu respondia: “cantor”. Mas foi só na adolescência que realmente fui aprender a tocar guitarra. Depois de muito rock, um belo dia fui “pego pelo blues”.Como é que a escrita passou também a ter lugar na sua arte? Interessei-me pelos clássicos da literatura mundial desde muito cedo. Quando ingressei na faculdade de Direito, já havia lido algumas obras de Cervantes, Alexandre Dumas, Tolstoi, Dostoiévski, etc. Eu estudava em outra cidade, por isso pegava um ônibus todas as noites. O trajeto demorava cerca de uma hora, o que me dava tempo de ler bastante (lembro que quando saiu o filme O Senhor dos Anéis eu não fui assistir, pois já havia lido os três volumes, o Hobbit e O Silmarillion). Imagino que a leitura sempre foi um convite à escrita. Nesse período em que eu estudava Direito, também vivi um pouco da boemia -costumava levar uma guitarra clássica para a faculdade. Por isso, além do blues, mergulhei também na MPB e foi assim que retomei o gosto pela poesia de maneira definitiva. Alguns poemas do livro O Busto de Adão e Outras Poesias foram escritos nesse período. Guardo comigo até hoje alguns originais rabiscados em cadernos da faculdade, ou datilografados.Como é que se deu a oportunidade de publicar o livro O Busto De Adão E Outras Poesias, com a chancela da Chiado Editora? Quando me decidi a digitar e organizar alguns poemas antigos, comecei a experimentar escrever mais, apenas para verificar o resultado, sem pretensão de publicar uma obra. Muitos amigos elogiavam quando algum poema se tornava público, e, cada vez mais eu escrevia. Um dia, minha esposa fez-me uma crítica que soou-me como um desafio. Foi algo como: “Por que você não publica um livro? Fica aí, escrevendo esses poemas... Pra quê?” Então, sem experiência alguma com o meio editorial, reuni todos poemas e enviei a algumas editoras brasileiras. Infelizmente, a maioria delas não se interessa por poesia, pois o mercado é pequeno por aqui. Até então eu não havia escrito o Busto de Adão. Foi por acaso que descobri a coleção “Prazeres Poéticos” da Chiado Editora e pensei: “Ah! Eis uma editora que se interessa por poesias!” Nesse ínterim, passei por um momento traumático em minha vida familiar e estive a ponto de enlouquecer. O que me fez recuperar o equilíbrio emocional e levar minha vida adiante, foi sentar-me à escrivaninha e lapidar o poema “O Busto de Adão”. Quando coloquei o ponto final no poema, a dor já havia passado (muitas vezes, a poesia tem um enorme poder de cura), então retomei o projecto de enviar o livro às editoras. Adivinha qual era a próxima da lista? Gosto de acreditar que ter anexado esse capítulo ao livro garantiu-me passar pelo crivo da editora, que desde o primeiro contacto mostrou-se muito atenciosa com relação à obra.Numa publicação no seu blog admitiu que o seu próximo projecto era para ter sido algo bastante mais arrojado- um livro de poesia chamado As Prodigiosas Maravilhas do Século XXI - mas acabou por decidir publicar outro livro primeiro. O que nos pode revelar sobre o seu segundo livro e sobre aquele que ficou ainda por terminar?Meu segundo livro não é de poesias. “A Menina e o Equilibrista – a história de um milagre” é um mergulho rápido em alguns dias da vida de um personagem que... Bem, ainda não escrevemos aquela sinopse que vai impressa na capa do livro... Não sei até onde posso ir (spoiller rsrsrs). Mas é uma história emocionante, de uma jornada de autodescobrimento. Pelo menos, muitas vezes eu me flagrei emocionado ao escrever, o que deve ser um bom sinal. Aliás, diverti-me muito durante os meses em que me dediquei a escrever essa história! Gabriel Garcia Márquez dizia que “se você se aborrece escrevendo, o leitor se aborrece lendo”. Caso tal máxima se aplique aos demais sentidos... Já sobre As Prodigiosas Maravilhas do Século XXI, será um livro de poemas para ser lido como um bom romance. É uma espécie de “Ópera Rock” em forma de poesia, que narra a viagem de um fidalgo do século XIX pelo espaço/tempo. Não consigo fazer nehuma previsão quanto à publicação, pois não depende apenas de mim... Existem outros poetas colaborando nessa obra, e, nem sempre eles aparecem quando é preciso! Talvez seja meu terceiro livro, talvez o décimo... Nunca se sabe. Qual foi mais desafiante escrever? O Busto De Adão e Outras Poesias ou o que está prestes a ser editado?O Busto de Adão e Outras Poesias. Pois poesia, para mim, é algo muito íntimo. Pessoa dizia que o “poeta é um fingidor”. Já Klopstock, que “fazer poesia é confessar-se”. Sou um grande adimirador da obra de Pessoa, mas, nesse ponto, concordo com o pensamento do poeta alemão. Já a prosa flui com mais velocidade e o comprometimento sentimental do autor é para com os personagens e a história a ser narrada. Escrevendo prosa, eu sinto que o fluxo de sentimentos é apenas de dentro pra fora. Já a poesia, tem o poder de me causar uma espécie de “choque de retorno”. Poemas são escritos com sentimento, no mesmo fluxo “de dentro para fora”, mas assim que o poema nasce, ganha vida. Por vezes a poesia-viva nos cura, mas em muitos casos esbofeteia o poeta, mostrando-lhe o quão miserável ele é.E quanto a projectos musicais? Novidades para breve da parte deBruno Félix e os Voodoo Kings? Sim, há novidades! Gravarei uma nova canção a ser lançada como web single e pretendo voltar aos palcos o quanto antes! Já estou agendando para este mês de março as primeiras sessões no estúdio!Há alguma data para apresentação do novo livro? Planos para vir a Portugal?Ainda não há data para o lançamento, só sei que acontecerá no segundo semestre deste ano. E sim, pretendo fazer uma visita a Lisboa para as sessões de lançamento!