Morremos tantas vezes sem ser senão poesia e é quando mais vivos nos sentimos.Há coisas que são tão boas que temos de partilhá-las e esta música, cujo vídeo aqui vos deixo, é uma delas. Aliada à intrepretação do Camané - um dos meus favoritos, se ainda não tinham dado conta - é magia.As primeiras vezes que escutei a música nem lhe dei uma oportunidade que fosse, pois achei-a lenta demais para me agarrar a atenção, - tenho um amor especial por fados corridinhos e com letras castiças - mas esta semana ouvi-a com atenção e pronto, lá encontrou um lugarzinho no meu peito e dali não sai.A letra, de Fernando Pessoa (por Álvaro de Campos em estado de inconsciência alcoólica,) dá-nos logo a sensação de estarmos a ver uma história a correr à frente dos nossos olhos, com cheiro a flores de campo por entre ruas estreitas, olhares malandros e sorrisos atrevidos, num vai-e-vem de palavras que anuncia o galanteio. A interpretação de Camané, que amalgama a melancolia típica do fado com a mensagem ligeira da letra, é tudo o que esta fábula poderia pedir."Ai Margarida,se eu te desse a minha vida,que farias tu com ela?- Escrevia uma canção assimAprendia a amar, por fimE bordava o meu fado na tua lapela."[embed]https://www.youtube.com/watch?v=6SiCdSwHysc[/embed]
Morremos tantas vezes sem ser senão poesia e é quando mais vivos nos sentimos.Há coisas que são tão boas que temos de partilhá-las e esta música, cujo vídeo aqui vos deixo, é uma delas. Aliada à intrepretação do Camané - um dos meus favoritos, se ainda não tinham dado conta - é magia.As primeiras vezes que escutei a música nem lhe dei uma oportunidade que fosse, pois achei-a lenta demais para me agarrar a atenção, - tenho um amor especial por fados corridinhos e com letras castiças - mas esta semana ouvi-a com atenção e pronto, lá encontrou um lugarzinho no meu peito e dali não sai.A letra, de Fernando Pessoa (por Álvaro de Campos em estado de inconsciência alcoólica,) dá-nos logo a sensação de estarmos a ver uma história a correr à frente dos nossos olhos, com cheiro a flores de campo por entre ruas estreitas, olhares malandros e sorrisos atrevidos, num vai-e-vem de palavras que anuncia o galanteio. A interpretação de Camané, que amalgama a melancolia típica do fado com a mensagem ligeira da letra, é tudo o que esta fábula poderia pedir."Ai Margarida,se eu te desse a minha vida,que farias tu com ela?- Escrevia uma canção assimAprendia a amar, por fimE bordava o meu fado na tua lapela."[embed]https://www.youtube.com/watch?v=6SiCdSwHysc[/embed]