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Contador D'Estórias

Um blog com estórias dentro.

Contador D'Estórias

Um blog com estórias dentro.

Dom | 11.01.15

Todas As Vidas Do Mundo

Carina Pereira

Quero todas as vidas do mundo,

Todas as possibilidades,

Quero chegar e já ter saudades

Do que findou, sem assim ser oriundo


De parte nenhuma, de lugar algum,

Mas quero pertencer a tudo em que toco,

Quero do compromisso o sufoco

E a liberdade de amor nenhum.


Quero pertencer ao mundo e partir,

Mas ficar para criar raízes no chão.

Não sei viver sem a contradição

De querer ser tudo e nada me servir.


Assim vou eu correndo,

A querer todas as vidas do mundo

E com este coração vagabundo

Nem a minha vou vivendo

Carina Pereira, 11 De Janeiro de 2015

in "Raízes"

Dom | 11.01.15

Todas As Vidas Do Mundo

Carina Pereira

Quero todas as vidas do mundo,

Todas as possibilidades,

Quero chegar e já ter saudades

Do que findou, sem assim ser oriundo


De parte nenhuma, de lugar algum,

Mas quero pertencer a tudo em que toco,

Quero do compromisso o sufoco

E a liberdade de amor nenhum.


Quero pertencer ao mundo e partir,

Mas ficar para criar raízes no chão.

Não sei viver sem a contradição

De querer ser tudo e nada me servir.


Assim vou eu correndo,

A querer todas as vidas do mundo

E com este coração vagabundo

Nem a minha vou vivendo

Carina Pereira, 11 De Janeiro de 2015

in "Raízes"

Dom | 11.01.15

O Homem Que Não Queria Morrer

Carina Pereira
Este ano gostava de escrever um "livro." Coloco a palavras entre aspas porque não sou assim tão ambiciosa. Estou a fazer isto por mim, para provar que consigo. Já há tanto tempo que não escrevo histórias originais extensas que não sei até que ponto sou capaz de levar uma avante.Para já tenho uma ideia. Várias ideias. Sem estrutura, apenas com um início e fim, pois é assim que todas as minhas histórias começam. Surgem também primeiramente pontos chave, e tenho de descobrir como a eles chegar, aos poucos. Eu sempre disse que na escrita não são as margens, os portos onde atracamos o nosso barco, que são difíceis de construir e encontrar, mas é preciso saber contruir as pontes que nos levam até lá.Tenho de fazer esquemas, definir as personagens e dar sentido à estória.Deixo aqui então o prólogo, que pode vir a sofrer alterações no futuro.*"5 de Janeiro de 2014A primeira vez que o vi foi num Domingo, 14 de Janeiro de 2007. Estava sentada à minha secretária novinha em folha, de olhos bem abertos, absorvendo os cheiros que ainda não se tinham entranhado em mim, ouvindo os ruídos de uma casa que pertencia a mim apenas. Finalmente – embora confesse que com tanto receio quanto entusiasmo – tinha conseguido mudar-me para uma casa só minha. Era pequena, quase um estúdio. E um pouco mais longe do centro da cidade, o que me custaria nos transportes públicos, mas era um cantinho só para mim, longe dos gritos do meu pai quando a equipa de futebol perdia, e do choro da minha mãe pelo que daí sempre vinha.Não fugi das circunstâncias da minha vida. Ou talvez até o tenha feito, mas eu precisava de um espaço limpo, livre do fantasma de nódoas negras e sangue nas paredes. Livre de palavras feias ditas com sentimento, e de olhares que me mostrassem que eu era, e sempre seria, um erro que eles tinham cometido.Não gosto de culpar ninguém pelos meus defeitos, e sei que construí a minha vida à pressa para fugir daquilo que nunca serei capaz de deixar para trás. Ainda visito os meus pais sem regularidade, cada um em sua casa agora, mas não penso no passado. Era bom que isto fosse porque sou uma rebelde que vive no momento, mas é só porque o passado me traz pesadelos.Não tenho irmãos porque, apesar de tudo, os meus pais tiveram o discernimento de não cometer um erro similar, e também não tenho laços familiares. As visitas que faço são devidas ao meu ridículo sentido de dever, porque o sangue que nos corre nas veias não significa nada, mas é feito do mesmo.O lugar que escolhi para cementar os alicerces do meu futuro incerto é calmo, e bonito. A pequenez apenas o torna mais acolhedor, e os móveis – poucos – em segunda mão, que eu poli, envernizei e pintei com tintas dadas por um amigo, dão-lhe um aspecto tosco e por isso mesmo, mais familiar. Aqui todos se sentem aceites, sem receio de estragar o que quer que seja, porque tudo já foi quebrado, inclusivé eu.A secretária onde me sentava naquele domingo era a única coisa que eu tinha comprado, sem capricho, mas porque podia. Era larga, com gavetas à volta, e o tampo de madeira escura pintado com tinta de quardo negro; uma das gavetas trazia já giz de várias cores, para se desenhar o que bem se entendesse.Quando me ajudaram a mudar as coisas para cá a Joana e o Miguel deixaram as suas mensagens, mas o giz foi-se transformando em pó e as palavras tornaram-se quase ilegíveis, até que eu, por necessidade, as limpei com um pano húmido, apagando-as para sempre.Nem sempre me dou com companhia. Tenho jeito para conversar mas isso não quer dizer que goste. Sempre me pediram para subir a vários estrados em várias fases da minha vida, só porque o que digo sai com fluídez, mas nunca se questionaram se eu gostava. As pessoas assumem que só porque fazes algo bem imediatamente o fazes por gosto. Não é assim.A casa em frente à minha janela é branca, com muros altos, mas não o suficiente para tapar as janelas e o telhado de telha vermelha. O musgo que se vai formando nas paredes dever ser limpo regularmente, e a gradeação é feita de setas brancas. Tem um portão com a mesma forma, que deixa espreitar para o jardim, e as luzes ficam acessas toda a noite. As árvores plantadas em frente têm troncos finos e perderam já as suas folhas. Abanam ao vento como se convidassem os pássaros a fazerem ali os seus ninhos, sabendo que estão demasiado desprotegidas para os pássaros as quererem.A janela da minha sala – e cozinha – vai do chão até ao tecto, e está limpa. O pequeno jardim em frente está coberto com as folhas das àrvores da rua, que eu vou ter de varrer e apanhar eventualmente.E é quando o vejo.Não é mais do que um tremeluzir, uma forma que eu me convenço ser apenas o cansaço a apoderar-se de mim. Levanto o rosto, que até então tinha apoiado na minha mão esquerda, enviesado, e o meu coração corre no peito, sem ir a lado nenhum. Franzo o sobrolho e abano a cabeça, bocejando. Preciso de começar a deitar-me mais cedo.Mas então a alucinação toma forma e uma figura menos etérea, mais certa, surge e calca todas aquelas folhas que eu tenho de limpar. Olha em frente e o seus olhos – cuja cor não consigo ainda decifrar  – pousam sobre mim.Eu hesito. Depois levanto-me e dirigo-me para a porta. Abro-a e deixo-a escancarada, saindo para a rua.Quando chego à frente da minha janela só as folhas que o Outono roubou às árvores me cumprimentam, mostrando pegadas de alguém que parece nunca ali ter estado.Isto aconteceu duas vezes mais antes da estranha aparição decidir que encontrar-me sempre a mim tinha de ter algum significado.Agora, quase sete anos depois, consigo entender por fim porque é que eu, e mais ninguém, estava destinada a vê-lo."

Carina Pereira

Dom | 11.01.15

O Homem Que Não Queria Morrer

Carina Pereira
Este ano gostava de escrever um "livro." Coloco a palavras entre aspas porque não sou assim tão ambiciosa. Estou a fazer isto por mim, para provar que consigo. Já há tanto tempo que não escrevo histórias originais extensas que não sei até que ponto sou capaz de levar uma avante.Para já tenho uma ideia. Várias ideias. Sem estrutura, apenas com um início e fim, pois é assim que todas as minhas histórias começam. Surgem também primeiramente pontos chave, e tenho de descobrir como a eles chegar, aos poucos. Eu sempre disse que na escrita não são as margens, os portos onde atracamos o nosso barco, que são difíceis de construir e encontrar, mas é preciso saber contruir as pontes que nos levam até lá.Tenho de fazer esquemas, definir as personagens e dar sentido à estória.Deixo aqui então o prólogo, que pode vir a sofrer alterações no futuro.*"5 de Janeiro de 2014A primeira vez que o vi foi num Domingo, 14 de Janeiro de 2007. Estava sentada à minha secretária novinha em folha, de olhos bem abertos, absorvendo os cheiros que ainda não se tinham entranhado em mim, ouvindo os ruídos de uma casa que pertencia a mim apenas. Finalmente – embora confesse que com tanto receio quanto entusiasmo – tinha conseguido mudar-me para uma casa só minha. Era pequena, quase um estúdio. E um pouco mais longe do centro da cidade, o que me custaria nos transportes públicos, mas era um cantinho só para mim, longe dos gritos do meu pai quando a equipa de futebol perdia, e do choro da minha mãe pelo que daí sempre vinha.Não fugi das circunstâncias da minha vida. Ou talvez até o tenha feito, mas eu precisava de um espaço limpo, livre do fantasma de nódoas negras e sangue nas paredes. Livre de palavras feias ditas com sentimento, e de olhares que me mostrassem que eu era, e sempre seria, um erro que eles tinham cometido.Não gosto de culpar ninguém pelos meus defeitos, e sei que construí a minha vida à pressa para fugir daquilo que nunca serei capaz de deixar para trás. Ainda visito os meus pais sem regularidade, cada um em sua casa agora, mas não penso no passado. Era bom que isto fosse porque sou uma rebelde que vive no momento, mas é só porque o passado me traz pesadelos.Não tenho irmãos porque, apesar de tudo, os meus pais tiveram o discernimento de não cometer um erro similar, e também não tenho laços familiares. As visitas que faço são devidas ao meu ridículo sentido de dever, porque o sangue que nos corre nas veias não significa nada, mas é feito do mesmo.O lugar que escolhi para cementar os alicerces do meu futuro incerto é calmo, e bonito. A pequenez apenas o torna mais acolhedor, e os móveis – poucos – em segunda mão, que eu poli, envernizei e pintei com tintas dadas por um amigo, dão-lhe um aspecto tosco e por isso mesmo, mais familiar. Aqui todos se sentem aceites, sem receio de estragar o que quer que seja, porque tudo já foi quebrado, inclusivé eu.A secretária onde me sentava naquele domingo era a única coisa que eu tinha comprado, sem capricho, mas porque podia. Era larga, com gavetas à volta, e o tampo de madeira escura pintado com tinta de quardo negro; uma das gavetas trazia já giz de várias cores, para se desenhar o que bem se entendesse.Quando me ajudaram a mudar as coisas para cá a Joana e o Miguel deixaram as suas mensagens, mas o giz foi-se transformando em pó e as palavras tornaram-se quase ilegíveis, até que eu, por necessidade, as limpei com um pano húmido, apagando-as para sempre.Nem sempre me dou com companhia. Tenho jeito para conversar mas isso não quer dizer que goste. Sempre me pediram para subir a vários estrados em várias fases da minha vida, só porque o que digo sai com fluídez, mas nunca se questionaram se eu gostava. As pessoas assumem que só porque fazes algo bem imediatamente o fazes por gosto. Não é assim.A casa em frente à minha janela é branca, com muros altos, mas não o suficiente para tapar as janelas e o telhado de telha vermelha. O musgo que se vai formando nas paredes dever ser limpo regularmente, e a gradeação é feita de setas brancas. Tem um portão com a mesma forma, que deixa espreitar para o jardim, e as luzes ficam acessas toda a noite. As árvores plantadas em frente têm troncos finos e perderam já as suas folhas. Abanam ao vento como se convidassem os pássaros a fazerem ali os seus ninhos, sabendo que estão demasiado desprotegidas para os pássaros as quererem.A janela da minha sala – e cozinha – vai do chão até ao tecto, e está limpa. O pequeno jardim em frente está coberto com as folhas das àrvores da rua, que eu vou ter de varrer e apanhar eventualmente.E é quando o vejo.Não é mais do que um tremeluzir, uma forma que eu me convenço ser apenas o cansaço a apoderar-se de mim. Levanto o rosto, que até então tinha apoiado na minha mão esquerda, enviesado, e o meu coração corre no peito, sem ir a lado nenhum. Franzo o sobrolho e abano a cabeça, bocejando. Preciso de começar a deitar-me mais cedo.Mas então a alucinação toma forma e uma figura menos etérea, mais certa, surge e calca todas aquelas folhas que eu tenho de limpar. Olha em frente e o seus olhos – cuja cor não consigo ainda decifrar  – pousam sobre mim.Eu hesito. Depois levanto-me e dirigo-me para a porta. Abro-a e deixo-a escancarada, saindo para a rua.Quando chego à frente da minha janela só as folhas que o Outono roubou às árvores me cumprimentam, mostrando pegadas de alguém que parece nunca ali ter estado.Isto aconteceu duas vezes mais antes da estranha aparição decidir que encontrar-me sempre a mim tinha de ter algum significado.Agora, quase sete anos depois, consigo entender por fim porque é que eu, e mais ninguém, estava destinada a vê-lo."

Carina Pereira

Dom | 11.01.15

De Volta À Guitarra - Acordes Em A

Carina Pereira
Links para todas as aulas aqui.O widget de onde estas imagens foram tiradas pode ser encontrado aqui.*Como mencionei antes, os vídeos de aulas de guitarra no youtube, que eu achei tão completos e úteis, terminaram quase de forma abrupta. O site referente aos mesmos, no entanto, têm ainda alguma informação importante.De momento tenho practicado guitarra todos os dias, pesquisado acordes das minhas músicas preferidas e tentado reproduzi-las. Algumas têm acordes que eu ainda não conheço e são bastante dificéis de tocar: essas passo à frente, deixo para outra altura. Outras já têm acordes que sei de cor e ainda alguns que não sabia mas que são fáceis de aprender, por isso tenho-as tocado. Não há nada mais reconfortante do que começar a tocar uma música conhecida e aquilo soar como deve ser. Ah, estás a tocar! O mais complicado é mesmo a troca entre acordes, mas um dia chego lá.Para a semana tenho de tratar de começar a decorar o resto dos - imensos - acordes que ainda não sei. Admito que com os vídeos era muito mais simples memorizar cada acorde. Além de serem explicadas as notas que os compõem é mais fácil decorar algo quando há alguém a falar-te sobre isso do que fazê-lo a olhar apenas para desenhos. Mas parece que vai ter de ser mesmo assim a partir de agora: olhar para gráficos e decorar o que vejo.Vou deixando aqui então os tais "gráficos" com os acordes não incluídos nas vídeo-aulas. Começo pelos acordes em A. Há a possibilidade de eu própria pesquisar estes acordes e voltar a postar os mesmos com infográficos idênticos aos outros, com cores e mnemónicas, mas numa altura em que eu tenha mais tempo para me dedicar a isso.  Espero que, para já, isto vos seja útil também!(Lado esquerdo corresponde à parte de cima da guitarra, onde estão as cravelhas de afinação, a corda de baixo é a corda E mais grossa):

E aqui deixo os links para os acordes das músicas que tenho practicado, pois têm acordes simples:

Dá-me Uma Gotinha De Água - António Zambujo

A Minha Casinha - Xutos E Pontapés

Cinderela - Carlos Paiao

Carina Pereira

Dom | 11.01.15

De Volta À Guitarra - Acordes Em A

Carina Pereira
Links para todas as aulas aqui.O widget de onde estas imagens foram tiradas pode ser encontrado aqui.*Como mencionei antes, os vídeos de aulas de guitarra no youtube, que eu achei tão completos e úteis, terminaram quase de forma abrupta. O site referente aos mesmos, no entanto, têm ainda alguma informação importante.De momento tenho practicado guitarra todos os dias, pesquisado acordes das minhas músicas preferidas e tentado reproduzi-las. Algumas têm acordes que eu ainda não conheço e são bastante dificéis de tocar: essas passo à frente, deixo para outra altura. Outras já têm acordes que sei de cor e ainda alguns que não sabia mas que são fáceis de aprender, por isso tenho-as tocado. Não há nada mais reconfortante do que começar a tocar uma música conhecida e aquilo soar como deve ser. Ah, estás a tocar! O mais complicado é mesmo a troca entre acordes, mas um dia chego lá.Para a semana tenho de tratar de começar a decorar o resto dos - imensos - acordes que ainda não sei. Admito que com os vídeos era muito mais simples memorizar cada acorde. Além de serem explicadas as notas que os compõem é mais fácil decorar algo quando há alguém a falar-te sobre isso do que fazê-lo a olhar apenas para desenhos. Mas parece que vai ter de ser mesmo assim a partir de agora: olhar para gráficos e decorar o que vejo.Vou deixando aqui então os tais "gráficos" com os acordes não incluídos nas vídeo-aulas. Começo pelos acordes em A. Há a possibilidade de eu própria pesquisar estes acordes e voltar a postar os mesmos com infográficos idênticos aos outros, com cores e mnemónicas, mas numa altura em que eu tenha mais tempo para me dedicar a isso.  Espero que, para já, isto vos seja útil também!(Lado esquerdo corresponde à parte de cima da guitarra, onde estão as cravelhas de afinação, a corda de baixo é a corda E mais grossa):

E aqui deixo os links para os acordes das músicas que tenho practicado, pois têm acordes simples:

Dá-me Uma Gotinha De Água - António Zambujo

A Minha Casinha - Xutos E Pontapés

Cinderela - Carlos Paiao

Carina Pereira

Dom | 11.01.15

Mais Música

Carina Pereira
Ontem recebi a minha última prenda de aniversário. Ora vejam:Ando a coleccionar os álbums dos meus cantores Portugueses favoritos. Comecei pelo António Zambujo e agora tenho em vista o Camané. Por saber disto, e porque eu fiz anos, uma amiga ofereceu-me este CD duplo que calha de ter as minhas favoritas!O ano passado, no dia 8 de Maio, tive a sorte de poder assistir ao concerto deste grande senhor. Ele canta para o público, com emoção, e foi fenomenal. Ainda fui conhecê-lo no fim do concerto e tudo!Cá o espero este ano, queira a sorte que ele cá regresse!

Carina Pereira

Dom | 11.01.15

Mais Música

Carina Pereira
Ontem recebi a minha última prenda de aniversário. Ora vejam:Ando a coleccionar os álbums dos meus cantores Portugueses favoritos. Comecei pelo António Zambujo e agora tenho em vista o Camané. Por saber disto, e porque eu fiz anos, uma amiga ofereceu-me este CD duplo que calha de ter as minhas favoritas!O ano passado, no dia 8 de Maio, tive a sorte de poder assistir ao concerto deste grande senhor. Ele canta para o público, com emoção, e foi fenomenal. Ainda fui conhecê-lo no fim do concerto e tudo!Cá o espero este ano, queira a sorte que ele cá regresse!

Carina Pereira