Este fim-de-semana teve lugar o festival literário Passa Porta, em Bruxelas. Adivinhem lá quem é que foi um dos autores convidados? Eu tive de pagar bilhete porque ando há três anos para acabar um conto, mas o José Eduardo Agualusa, que é um escritor a sério, apareceu por lá para falar do seu livro favorito e, a par com Dulce Maria Cardoso (que eu não conhecia mas, depois da conversa, quero muito ler), sobre a infância passada em Angola e aquilo que lhes influencia a escrita. Le (...)
Calhei de visitar o site da Wook para ver uma prenda para o dia da mãe, e deparei-me com esta indecência. Só não chorei porque não calhou.Vou perder a cabeça, mas vou encaixar o coração no sítio certo. Poupanças, se preparem que eu as vou usar! Carina Pereira
Calhei de visitar o site da Wook para ver uma prenda para o dia da mãe, e deparei-me com esta indecência. Só não chorei porque não calhou.Vou perder a cabeça, mas vou encaixar o coração no sítio certo. Poupanças, se preparem que eu as vou usar! Carina Pereira
Às vezes, os planos de última hora, são os melhores.Quarta-feira à noite, a minha feed do facebook oferece-me uma notícia que eu esperava há muito, na própria página do autor: José Eduardo Agualusa ia estar na Holanda, especificamente em Haia, para falar do seu último livro traduzido para Holandês - A Teoria Geral Do Esquecimento- tudo inserido no festival de literatura de Den Haag.Queria ir, claro. Queria ir com todo o querer, mas é-me comum encontrar impossibilidades em (...)
Às vezes, os planos de última hora, são os melhores.Quarta-feira à noite, a minha feed do facebook oferece-me uma notícia que eu esperava há muito, na própria página do autor: José Eduardo Agualusa ia estar na Holanda, especificamente em Haia, para falar do seu último livro traduzido para Holandês - A Teoria Geral Do Esquecimento- tudo inserido no festival de literatura de Den Haag.Queria ir, claro. Queria ir com todo o querer, mas é-me comum encontrar impossibilidades em (...)
Agora não tenho tempo para mais, mas amanhã faço um relato mais detalhado da minha sexta-feira em Den Haag. Com José Eduardo Agualusa! :D [gallery ids="1575,1574,1573" type="columns"]Carina Pereira
Agora não tenho tempo para mais, mas amanhã faço um relato mais detalhado da minha sexta-feira em Den Haag. Com José Eduardo Agualusa! :D [gallery ids="1575,1574,1573" type="columns"]Carina Pereira
Posso chorar aqui, convosco? Ou para vocês, assim já não têm de chorar comigo?O José Eduardo Agualusa vem à Holanda, a uma hora e quarenta e cinco minutos de viagem e eu não o vou poder ir ver, porque é longe e fica um bocado caro e ainda por cima tinha que pagar a viagem de comboio porque eu tenho medo de ir de carro sozinha.Pronto, era isto.Posso chorar?Carina Pereira
Posso chorar aqui, convosco? Ou para vocês, assim já não têm de chorar comigo?O José Eduardo Agualusa vem à Holanda, a uma hora e quarenta e cinco minutos de viagem e eu não o vou poder ir ver, porque é longe e fica um bocado caro e ainda por cima tinha que pagar a viagem de comboio porque eu tenho medo de ir de carro sozinha.Pronto, era isto.Posso chorar?Carina Pereira
Estou sozinha, apeada do mundo. Ele gira e eu caminho, sem saber bem por onde vou. Os cruzamentos da minha vida são as escolhas que me aparecem no caminho, mas eu nem sei bem por onde ir, às vezes nem sequer sei onde quero chegar.O meu destino seria a felicidade, mas essa é um meio de transporte, não um porto para atracar. Ninguém chega à felicidade e monta ali pousio, não, porque a felicidade é tão frágil e oscilante como uma semente de dente-de-leão ao vento. A felicidade é (...)
Estou sozinha, apeada do mundo. Ele gira e eu caminho, sem saber bem por onde vou. Os cruzamentos da minha vida são as escolhas que me aparecem no caminho, mas eu nem sei bem por onde ir, às vezes nem sequer sei onde quero chegar.O meu destino seria a felicidade, mas essa é um meio de transporte, não um porto para atracar. Ninguém chega à felicidade e monta ali pousio, não, porque a felicidade é tão frágil e oscilante como uma semente de dente-de-leão ao vento. A felicidade é (...)
...mas é provavelmente uma onda de coincidências.A verdade é que, desde dia 11 de Agosto, que a minha publicação referente ao livro As Mulheres Do Meu Pai, do meu adorado Agualusa, é vista por alguém. Diferentes pessoas, provavelmente, mas mesmo assim. Todos os dias. Ainda por cima, a bem dizer da verdade, nem é das melhores críticas a (...)
...mas é provavelmente uma onda de coincidências.A verdade é que, desde dia 11 de Agosto, que a minha publicação referente ao livro As Mulheres Do Meu Pai, do meu adorado Agualusa, é vista por alguém. Diferentes pessoas, provavelmente, mas mesmo assim. Todos os dias. Ainda por cima, a bem dizer da verdade, nem é das melhores críticas a (...)
O título parece pressagiar uma história espiritual mas, se foge a presságios e adivinhações, é uma prova do fantástico imaginário do autor. Uma história que, quem sabe, dentro de alguns séculos poderá ser consultada para servir de guia.Em A Vida No Céu a Terra já não existe; ou melhor, aquilo que dela resta está debaixo de água e a gente que sobreviveu ao dilúvio que ditou o seu fim – acontecido pouco a pouco e não de rompante como é tão comum ver em contos (...)
O título parece pressagiar uma história espiritual mas, se foge a presságios e adivinhações, é uma prova do fantástico imaginário do autor. Uma história que, quem sabe, dentro de alguns séculos poderá ser consultada para servir de guia.Em A Vida No Céu a Terra já não existe; ou melhor, aquilo que dela resta está debaixo de água e a gente que sobreviveu ao dilúvio que ditou o seu fim – acontecido pouco a pouco e não de rompante como é tão comum ver em contos (...)
É uma história de amor incondicional, e sem retorno.Não o livro, cujo único traço de um amor romântico é uma mensagem de amor clandestino levada por um pombo-correio, e que nunca chega a ver o seu destinatário. Este amor de que falo é entre mim e a escrita de José Eduardo Agualusa. A cada livro tenho mais certezas.Não é um amor óbvio, este nosso. Agualusa é bastante político nos seus contos e eu, até aqui, demasiado preguiçosa para procurar saber e entender melhor a (...)
É uma história de amor incondicional, e sem retorno.Não o livro, cujo único traço de um amor romântico é uma mensagem de amor clandestino levada por um pombo-correio, e que nunca chega a ver o seu destinatário. Este amor de que falo é entre mim e a escrita de José Eduardo Agualusa. A cada livro tenho mais certezas.Não é um amor óbvio, este nosso. Agualusa é bastante político nos seus contos e eu, até aqui, demasiado preguiçosa para procurar saber e entender melhor a (...)
Adoro José Eduardo Agualusa. E nas minhas excursões pela escrita dele - e pelas páginas do facebook, que trazem sempre as suas crónicas e algumas novidades - encontrei este vídeo. Para quem gosta das peculiaridades da língua, e de conhecer as diferentes expressões que usamos para dar nome às coisas, aqui o deixo.Carina Pereira [embed]https://www.youtube.com/watch?v=YZdSGL54f-Y[/embed]
Adoro José Eduardo Agualusa. E nas minhas excursões pela escrita dele - e pelas páginas do facebook, que trazem sempre as suas crónicas e algumas novidades - encontrei este vídeo. Para quem gosta das peculiaridades da língua, e de conhecer as diferentes expressões que usamos para dar nome às coisas, aqui o deixo.Carina Pereira [embed]https://www.youtube.com/watch?v=YZdSGL54f-Y[/embed]
Para quem, como eu, admira os dois escritores, deixo aqui um podcast disponibilizado pela Rádio Renascença, onde Mia Couto e José Eduardo Agualusa se encontraram, para falar um sobre o outro, sobre Africa e sobre os seus livros.Vale a pena ouvir.Ensaio GeralCarina Pereira